segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Nomenclatura
Reino- Plantae
Filo (divisão)- Spermatophyta
Classe (subdivisão)- Angiospermae
Ordem- Poales
Família- Poaceae
Género- Zea
Espécie- Zea mays
Diana Sousa
domingo, 21 de dezembro de 2008
Evolução- Argumentos Bioquímicos
Os argumentos bioquímicos são aqueles que utilizam processos químicos ou biomoléculas como justificação à ocorrência de evolução.
Os argumentos bioquímicos que nos permitem afirmar que a evolução ocorreu a partir de um ancestral comum são:
- Os componentes bioquímicos fundamentais são os mesmos para qualquer ser vivo (ácidos nucleicos, prótidos, glícidos, lípidos, água e sais minerais).
- O mecanismo de síntese proteica é comum em todos os organismos, embora as proteínas sintetizadas não sejam de todo iguais.
- O código genético é universal para todos os organismos.
- A energia biológica (ATP) é a mesma para todos os organismos.
Estudos comparativos em proteínas
As proteínas são as moléculas mais numerosas no corpo dos seres vivos, condicionando, com a sua sequência de aminoácidos específica, as características fenotípicas desses mesmos seres. Deste modo, é de prever que quanto maior a proximidade evolutiva entre dois seres, maior seja a semelhança nas suas proteínas.
Estudos sobre a molécula da insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas formada por duas cadeias polipeptídicas, revelaram que as várias moléculas características das espécies teriam derivado, por pequenas mutações, de um ancestral comum. Estudo semelhante foi realizado com o citocromo C, uma proteína respiratória que se encontra em todos os seres aeróbios. No decurso da evolução, mutações alteraram aminoácidos em determinadas posições mas todas as espécies têm uma estrutura e função semelhantes. Assim, a ideia de Darwin de que todas espécies estariam ligadas por árvores filogenéticas tem apoio neste tipo de estudo pois mesmo entre seres tão distantes evolutivamente como o Homem e uma bactéria podem ser encontradas proteínas comuns. As proteínas são produtos da informação contida no ADN, pelo que estes estudos podem ser ainda mais precisos estudando a própria fonte dessa informação.
Dados sobre a sequência do ADN
A evolução reflecte as alterações hereditárias ocorridas ao longo das gerações. Geralmente os estudos com ADN pretendem avaliar o grau de divergência entre espécies com ancestrais comuns. Estes estudos utilizam a técnica da hibridação do ADN. Procede-se inicialmente à desnaturação das cadeias de ADN. Essas cadeias “desenroladas” são recombinadas com outras de espécie diferente, previamente isoladas e marcadas radioactivamente - hibridação. O grau de hibridação é proporcional ao grau de parentesco entre as espécies.
Dados sorológicos
As reacções sorológicas permitem determinar o grau de afinidade entre as espécies em estudo, baseando-se na reacção anticorpo-antigene. O sistema imunitário de um qualquer indivíduo reconhece como estranhas proteínas diferentes das suas, respondendo com a produção de anticorpos específicos. Os anticorpos são proteínas produzidas nos leucócitos, como resposta à introdução no meio interno de um indivíduo de uma substância estranha, o antigene. A reacção antigene-anticorpo é específica, ou seja, as duas moléculas são complementares, daí resultando a inactivação do antigene e a formação de um precipitado visível. Deste modo, quanto maior a afinidade entre o antigene e o anticorpo, maior a reacção e maior o precipitado. A base destes estudos é que quanto mais afastada evolutivamente uma espécie se encontra de outra, maior o número de proteínas diferentes e, consequentemente, maior a intensidade da reacção imunitária. A adição de anti-soro humano (contendo anticorpos específicos para as proteínas do sangue humano), por exemplo, ao sangue de vários animais, permite avaliar o parentesco entre o Homem e esses animais, através do grau de aglutinação (quanto maior o grau de aglutinação, maior a reacção, maior o parentesco).
Como se obtém o anti-soro humano?
Injecta-se num coelho soro humano, para que este produza, nos seus glóbulos brancos, anticorpos anti-humanos e os lance na corrente sanguínea. O soro retirado desse coelho vai conter anticorpos específicos para as proteínas do soro humano, ou seja, é um anti-soro humano.
Helena Ferreira
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Ciclo de vida do Polipódio
Ciclo de vida do Polipódio
A meiose é pré-espórica por ocorrer aquando da formação dos esporos. Os esporos são células haplóides que, por germinação, originam o gametófito, onde se formam os gâmetas.
Da fecundação resulta o ovo ou zigoto, que por mitoses sucessivas origina o esporófito, entidade diplóide, onde se formam os esporos.
(Soros observados à lupa binocular)
Estes contêm células-mães dos esporos que, por meiose pré-espórica, originam esporos morfologicamente iguais. A ruptura do esporângio permite a dispersão dos esporos, que caindo na terra germinam e dão origem ao protalo (gametófito). (Esporângios e esporos vistos ao microscópio óptico)
O protalo possui vida livre mas muito limitada. Nesta altura diferenciam-se anterídios e arquegónios que originam, respectivamente, os anterozóides flagelados e as oosferas. A fecundação, dependente da água, origina um ovo ou zigoto, que inicia a geração esporófita correspondente à diplofase. Do desenvolvimento do ovo surge a planta adulta, que é a entidade mais representativa daquela geração.
Texto de Bruno Sousa, fotos de José Fajardo
Reprodução Sexuada nas plantas com flor
Reprodução Sexuada nas plantas com flor
As pétalas (coloridas) servem para atrair agentes polinizadores como insectos e aves; além de proteger o gineceu (parte feminina da flor) e o androceu, (parte masculina da flor). O perfume também é um atractivo para estes agentes.
As flores são ramos modificados que contêm os órgãos reprodutores. A sua presença é a principal característica das angiospermicasas, plantas com flores e frutos pertencentes ao grupo das plantas vasculares (também chamadas de plantas superiores, onde estão incluídas a maioria das árvores, arbustos e ervas). Após a reprodução, a flor transforma-se num fruto, que encerra a semente no seu interior. A semente contém um embrião que germina para produzir uma nova planta.
A planta que possui flores dos dois sexos recebe o nome de monóica. Quando as flores de cada um dos sexos estão localizadas em exemplares distintos, a planta é considerada dióica.
Texto de Bebiana Rocha